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sexta-feira, 6 de maio de 2016

Teste do olhinho, o que é?

Dando continuidade as postagens, vamos falar hoje sobre o teste do olhinho ou também conhecido como teste do reflexo vermelho! A campanha promovida pela SBP e pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) defende a realização do teste em todos os bebês logo após o nascimento, a fim de detectar qualquer alteração que possa causar obstrução no eixo visual e uma possível cegueira. O diagnóstico precoce possibilita o tratamento adequado.


O que é?
É um exame simples, rápido e indolor, que consiste na identificação de um reflexo vermelho, que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê. O fenômeno é semelhante ao observado nas fotografias. Para que este reflexo possa ser visto, é necessário que o eixo óptico esteja livre, isto é, sem nenhum obstáculo à entrada e à saída de luz pela pupila. Isso significa que a criança não tem nenhum obstáculo ao desenvolvimento da sua visão.


Veja este breve vídeo para entender um pouco mais!

Como e quando fazer?
A criança não nasce sabendo enxergar, ela vai aprender assim como aprenderá a sorrir, falar, engatinhar e andar. Para isso, as estruturas do olho precisam estar normais, principalmente as que são transparentes. O “Teste do Olhinho” pode detectar qualquer alteração que cause obstrução no eixo visual, como catarata, glaucoma congênito e outros problemas – cuja identificação precoce pode possibilitar o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da visão.
A recomendação é que o Teste do Olhinho seja feito pelo pediatra logo que o bebê nasce. Se isto não ocorrer, o exame deve ser feito logo na primeira consulta de acompanhamento. Depois disto, continua sendo importante, nas consultas regulares de avaliação da criança, com a periodicidade definida pelo médico. Se o pediatra encontrar algum problema, vai encaminhar a criança para avaliação do oftalmologista.


 
http://www.coneoftalmo.com.br/noticia/teste+do+olhinho-35

Na imagem a esquerda observamos um reflexo vermelho bilateral, o que indica um exame normal. Já na imagem da direita não observamos um reflexo vermelho no olho direito da criança, o que indica um exame anormal. 


Não sei se meu filho fez o teste, o que faço?

Se o seu filho ainda não fez este teste, fale com seu pediatra! Este teste costuma ficar marcado na caderneta de vacina da criança ou até mesmo no relatório de alta da maternidade, dê uma conferida!




Fontes:
http://www.cemahospital.com.br/teste-do-olhinho/Index.asp
- https://www.sbp.com.br/campanhas/em-andamento/teste-do-olhinho/


segunda-feira, 14 de março de 2016

Teste da orelinha, o que é?

Um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento completo da criança é a audição. O bebê já escuta desde bem pequeno, antes mesmo de ser erguido pelo doutor em sua apresentação ao mundo. Isso acontece a partir do quinto mês de gestação, onde o bebê ouve os sons do corpo da mamãe e sua voz.

É através da audição e da experiência que as crianças têm com os sons ainda na barriga da mãe que se inicia o desenvolvimento da linguagem. Qualquer perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, impede a criança de receber adequadamente as informações sonoras que são essenciais para a aquisição da linguagem.

O Teste da Orelhinha é um teste simples, que tecnicamente se chama “Teste da presença de emissões otoacústicas”. Através dele pode-se saber se o bebê ouve, ainda que nos primeiros dias de vida. É um exame rápido e indolor para a criança.


No Brasil, por lei, todos os bebês devem ser submetidos a este exame, ainda na maternidade.

Quais são os bebês de risco para a perda auditiva?
- História de surdez na família;
- Prematuros;
- Uso de medicações, em geral, antibióticos ototóxicos no berçário;
- Recém-nascidos com baixo peso;
- Que tenha tido infecções congênitas como rubéola e citomegalovírus.


Em bebês normais, a surdez varia de 1 a 3 crianças em cada 1.000 nascimentos, já em bebês de UTI Neonatal, varia de 2 a 6 em cada 1.000 recém-nascidos. A avaliação Auditiva Neonatal limitada aos bebês de risco é capaz de identificar apenas 50% dos bebês com perda auditiva.


E se meu bebê não passar no teste?
Caso o ouvido do bebê não responda aos estímulos do exame, atenção! Seu filho deverá passar por um acompanhamento que inclui a realização de outros exames para esclarecer se o problema é temporário ou permanente. Frente ao teste positivo, o bebê deve ser submetido a exames mais detalhados, como o PEATE (Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico)  diagnóstico, comummente conhecido como BERA (que é mais específico que o exame de emissões otoacústicas e em não se altera frente as condições que levam aos falsos positivos).

Quais são os principais falsos positivos? (Quando o bebê não passa no teste, mas tem audição normal)
Esta condição é comum. A presença de líquido na orelha média, vernix caseoso no conduto auditivo e até mesmo cerúmen, podem levar a um resultado positivo. Ai está a importância da avaliação médica e do reteste do bebê. 

Portanto, o Teste da Orelhinha é algo fundamental ao bebê, já que os problemas auditivos afetam a qualidade de vida da criança, interferindo no processo da fala, entre muitas outras coisas.

Fontes:



Teste da linguinha, o que é?


Nas próximas publicações irei falar sobre alguns testes importantes a serem realizados na maternidade, antes da alta do bebê, dentre eles: teste da linguinha, teste do olhinho, teste do pezinho, teste do coraçãozinho e teste da orelinha.

Desde de 2016, todas maternidades e hospitais do país serão obrigados por lei a realizar o Teste da Linguinha em bebês recém nascidos (nas primeiras 24 horas).

Língua presa é uma alteração comum, mas muitas vezes ignorada. Ela está presente desde o nascimento, e ocorre quando uma pequena porção de tecido, que deveria ter desaparecido durante o desenvolvimento do bebê na gravidez, permanece na parte de baixo da língua, limitando seus movimentos. O teste da linguinha é um exame padronizado que possibilita diagnosticar e indicar o tratamento precoce das limitações dos movimentos da língua causadas pela língua presa que podem comprometer as funções exercidas pela língua: sugar, engolir, mastigar e falar.


Como fazer o teste da linguinha?

O teste da linguinha deve ser realizado por um profissional da área da saúde qualificado, como por exemplo, o pediatra ou fonoaudiólogo. Ele deve elevar a língua do bebê para verificar se a língua está presa, e também observar o bebê chorando e sugando. O exame não tem contraindicações. Recomenda-se que a avaliação do frênulo da língua seja inicialmente realizada na maternidade. A avaliação precoce é ideal para que os bebês sejam diagnosticados e tratados com sucesso. O que fazer se a maternidade ou hospital não tiver realizado o teste Avise o pediatra ou profissional da saúde logo na primeira consulta. Ele deverá encaminhar o bebê para os locais que estejam preparados para realizar o teste.
 
 Língua presa em recém-nascido

Quais os problemas do bebê ter a língua presa?
Quando o bebê tem a língua presa, apresenta alterações na sucção, mama com dificuldade e não ganha peso adequadamente. Desta forma, irá trocar o seio pela mamadeira, o que não é recomendado nos primeiros meses de vida.
Na infância, a língua presa faz com que a criança tenha problemas na fala, o que gera desconforto na escola.



O que fazer se o bebê apresentar língua presa?
O problema sendo identificado, a criança deverá passar por uma pequena cirurgia para corrigir o problema. A intervenção chama-se frenectomia, ou simplesmente pique, que consiste em um pequeno corte no frênulo da língua.O procedimento completo dura cerca de dez minutos. É muito simples feito em consultório, com anestesia local e a criança não precisa ficar internada.

Peça o teste da linguinha: é eficaz, rápido e não dói.

Fontes:

sábado, 12 de março de 2016

O que é microcefalia e o quanto devemos nos preocupar?


Hoje trago à vocês um texto muito atual, divulgado pela SBP. Muitas dúvidas surgem sobre a microcefalia, principalmente na atualidade quando falamos do Zika virus.


Departamento Científico de Neonatologia


      Microcefalia é nome que se dá quando a cabeça de uma pessoa apresenta tamanho menor do que o esperado para a idade. Pode resultar de problemas ocorridos no nascimento ou no transcorrer dos dois primeiros anos de vida (problemas que impeçam o crescimento normal do sistema nervoso central), ou ainda resultar de processos intra-uterinos e ser congênita (que é quando o bebê já nasce com a cabeça pequena). Estamos vivendo uma situação na região Nordeste do nosso país (predominantemente em Pernambuco) em que muitos bebês estão nascendo microcefálicos, situação que vem gerando muitas dúvidas no meio leigo e no meio médico.
      Existem várias causas para a microcefalia congênita, as quais estão sendo investigadas pelos órgãos competentes em âmbito nacional a fim de esclarecer esse momento atual. Essas causas podem ser biológicas, genéticas, ambientais, químicas ou físicas, podendo estar relacionadas a doenças ou problemas ocorridos na gestação, portanto é muito importante a realização das consultas pré-natais. Alguns exemplos: transtornos genéticos, uso de substâncias tóxicas como cigarro, álcool, drogas ilícitas, cosméticos inadequados para gestantes, exposição a radiação, medicamentos sem ciência do médico, infecções e motivos desconhecidos.
     No momento, a suspeita é de que os casos que estão ocorrendo de modo epidêmico no nosso país sejam consequência de infecções nas gestantes, estando em investigação rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus, parvo vírus, herpes vírus e, devido ao relato de manchas vermelhas no corpo de algumas mães de bebês afetados, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti como Dengue, Chikungunya e Zika. Não existem dados robustos na literatura médica que relacionem Zika com microcefalia, mas, devido ao grande número de casos dessa infecção nessa região do país, tornou-se um importante suspeito.          Assim, está sendo fortemente recomendado que as gestantes se protejam de mosquitos, especialmente durante os primeiros 4 meses – período de formação dos órgãos do futuro bebê. Isso deve ocorrer em todo o país, tendo em vista que casos de Zika estão começando a aparecer nacionalmente, devido ao vetor (mosquito) e deslocamento de pessoas (viajantes). O Ministério da Saúde está orientando que, até que se esclareçam as causas do aumento
da incidência dos casos de microcefalia na região Nordeste, as mulheres que planejam engravidar devem conversar com a equipe de saúde de sua confiança. Nessa consulta, devem avaliar as informações e riscos de sua gravidez para tomar a sua decisão.
  O atendimento das crianças que nasceram com microcefalia vem sendo realizado nos serviços de atenção básica do Sistema Único de Saúde em nível local. Crianças com essa condição devem ser investigadas e monitorizadas pelo pediatra quanto ao crescimento e desenvolvimento, com seguimento multiprofissional e multi-especialidades se houver detecção de atrasos, com a finalidade de minimizar qualquer potencial dano decorrente do crescimento insuficiente do cérebro.
      Está sendo amplamente divulgada a informação de que o tamanho do perímetro cefálico dos recém-nascidos menor ou igual a 33 cm configura uma situação de microcefalia, o que é verdade se o bebê for nascido a termo (>37 semanas). Assim, mães de bebês prematuros não devem considerar essa informação, visto que essa população especial de bebês vai apresentar tamanhos de cabeça proporcionais a sua idade gestacional, sendo necessário o uso de curvas específicas para interpretar esses dados – o seu pediatra está ciente dessas curvas e esclarecerá possíveis dúvidas quanto a isso.


Fonte:
http://www.conversandocomopediatra.com.br/website/paginas/materias_gerais/materias_gerais.php?id=230&content=detalhe

quinta-feira, 10 de março de 2016

Qual protetor solar usar no meu filho?

As crianças possuem a pele mais sensível e, por isso, precisam usar protetor solar não apenas no verão, mas diariamente. Quanto mais clara a pele, maior deve ser o fator de proteção. E na estação mais quente do ano os cuidados devem ser reforçados, especialmente quando há exposição ao sol na praia ou na piscina. Para cada idade e tipo de pele é necessário um cuidado diferente.



A idade mínima para começar o uso do filtro solar é de seis meses. A aplicação abaixo desta idade não é recomendada. O que se deve fazer para essas crianças menores de seis meses é sempre protegê-lo do sol, evitando a exposição solar.
O fator de proteção indicado para crianças é sempre acima de 30 e, caso a pele seja muito clara, o melhor é optar por um FPS maior do que 40. 


Qual a forma de aplicar o protetor solar?
Antes de se expor ao sol é preciso esperar 20 minutos após passar o protetor solar. Somente depois disso é recomendada a exposição ao sol, pois haverá tempo adequado de penetração do produto na pele.


Na hora de usar o protetor solar, nada de economia!


Qual tipo de protetor devo comprar?
Entre os 6 meses e dois anos bebês devem utilizar os protetores específicos para bebês, ou seja, as versões "Baby". Após os dois anos as crianças já podem utilizar os mesmos protetores dos pais, porém existem no mercado as versões "Kids" que oferecem alguns atrativos para estimularem o uso pelas crianças.


Lembrando...
O sol das 10 às 14 horas deve ser evitado. No horário de verão a restrição se estende até às 15 horas. Nesse período os pais devem oferecer atividades que não sejam ao ar livre. Se a criança estiver exposta ao sol no horário de pico, ela deve usar chapéu com aba ou boné para reforçar a proteção. Colocar uma camiseta de algodão, que permite a transpiração da pele.




Fontes:

quarta-feira, 9 de março de 2016

Como e quando cuidar dos dentes do meu bebê?



- Dra. Meu filho só tem um dentinho. Um mínimo dentinho, já preciso levá-lo ao odontopediatra?
- Sim! Deve!

Embora o tamanho da criança seja pequeno, a saúde dela não tem nada de diminutivo: assim que o primeiro dente despontar na boca do bebê, já é hora de marcar uma consulta, ato que deve se repetir a cada seis meses – como para nós, adultos. Isso porque, quando o assunto é boca, o melhor tratamento é a prevenção.





Além das indiscutíveis propriedades físicas, nutricionais e psicológicas do leite materno, a amamentação é importante para a saúde bucal do bebê. Mamando no peito, o bebê respira pelo nariz e é obrigado a morder, avançar e retrair a mandíbula. Isso propicia o correto desenvolvimento muscular e esquelético da face, possibilitando a obtenção de uma boa oclusão dentária.


Quando nasce o primeiro dente?
Geralmente aos 6 meses, mas há casos de crianças que têm dentes antes ou depois disso, sem prejuízo algum. Espera-se que o primeiro dente nasça até um ano e um mês, no limite máximo. Se isso não ocorrer, é preciso investigar. Eles começam a cair, no entanto, com 6 anos – se nasceram antes, aumenta a chance de caírem antes também. E o melhor é que o dente caia sozinho ou que a própria criança remova, na sua companhia, claro.

O que são as cáries de mamadeira?
São cáries causadas pela exposição a líquidos que contém açúcar, como o leite, as fórmulas comerciais preparadas para bebês e os sucos de fruta. Os líquidos que contém açúcar se acumulam ao redor dos dentes por longos períodos de tempo, enquanto seu bebê está dormindo, provocando as cáries. Por esta razão, nunca deixe sua criança adormecer com a mamadeira de leite ou suco na boca. Ao invés disso, na hora de dormir, dê a ele uma mamadeira com água. Após cada mamada, limpe os dentes e as gengivas do seu bebê com um pano ou uma gaze umedecida.

Baba, coceira, febre e diarreia são sintomas de nascimento dos dentes?
Não há comprovação científica de que o nascimento dos dentes cause febre, diarreia ou faça o bebê babar. Aos 6 meses e na fase oral, a criança leva tudo à boca. Enquanto isso, as glândulas salivares começam a maturar (provocando uma salivação maior) e a imunidade ainda é baixa. Resultado: o bebê se autocontamina e esses sintomas aparecem. Já a coceira na gengiva, causada pelo dente que se aproxima, pode ser amenizada com mordedores, especialmente os que vão na geladeira, porque a temperatura baixa diminui a circulação sanguínea na região.

A partir de quando a criança poderá escovar os dentes sozinha?
Entre 5 e 7 anos, a escovação deve ocorrer em conjunto com os pais.

Mamadeira, chupeta ou chupar o dedo prejudica?
A pressão resultante dos hábitos de sucção pode modificar a posição dos dentes e gerar má-oclusão. As mais comuns são a mordida aberta, quando os dentes de cima não encostam nos de baixo, e a cruzada. Para evitar o problema, prefira mamadeiras e chupetas com bicos ortodônticos, e o ideal é que o hábito termine até 3 anos. No caso do dedo, é muito importante nem deixar começar. Uma vez interrompido o mau hábito, é comum a mordida aberta anterior se autocorrigir. No entanto, a cruzada precisa de intervenção ortodôntica, que deve ser realizada o mais cedo possível.

É importante discutir com o pediatra do seu filho, se o bebê está sendo exposto à quantidade adequada de flúor, um dos mais potentes agentes anticárie. Desde 1975, a fluoretação das águas de abastecimento comunitário é obrigatória no Brasil, o que é uma grande medida de saúde pública para a redução da cárie, mas isso só ocorre onde existe estação de tratamento de água. Portanto, lembre sempre de perguntar!


Para tornar o momento da escovação prazeroso e divertido, ai vão algumas dicas:
1- Deixe a criança manusear a escova, sempre com a sua supervisão;
2- Escove os dentes de um bichinho ou boneco para que ela veja e entenda como é que acontece a escovação;
3- Troque de lugar com a criança, deixe ela escovar o seu dente e depois escove o dela;

4- Sempre que for escovar os dentes chame seu filho para ver, é uma forma de dar o exemplo;

5- Não grite com ele no momento da escovação, isso pode gerar traumas e ele se recusar a escovar;
6- Elogie sempre que fizer corretamente. 


Fontes:
http://www.conversandocomopediatra.com.br/website/paginas/materias_gerais/materias_gerais.php?id=146&content=detalhe
http://www.colgate.com.br/pt/br/oc/oral-health/life-stages/infant-oral-care/article/how-do-i-care-for-my-infants-teeth
http://guiadobebe.uol.com.br/higiene-bucal-do-bebe/

http://revistacrescer.globo.com/Bebes/Saude/noticia/2013/03/como-cuidar-dos-primeiros-dentes-e-garantir-saude-bucal-do-seu-bebe.html

Em época de mosquitos é sempre bom lembrar...


Vacina contra a gripe, meu filho deve tomar?


Gripe e resfriado são a mesma doença?
Não. A gripe é causada pelo vírus da Influenza e provoca febre alta, dores pelo corpo que, freqüentemente, deixam o indivíduo acamado. A recuperação completa pode durar até uma semana e pode complicar com pneumonia e até matar, em alguns casos. Já o resfriado é causado por diversos outros tipos de vírus, têm sintomas parecidos porém muito mais leves, suaves e com menor duração. Ele pode cursar com tosse, dor de garganta, dor no corpo, coriza, etc.



Vacina contra gripe imuniza contra resfriado?
Não. A vacina contra gripe imuniza somente contra os surtos de gripe e não contra resfriados.



A vacina contra gripe funciona?
A Vacina contra gripe é eficaz em cerca de 89% dos casos, desde que tomada na época adequada.
Por quanto tempo dura a imunização pós vacina ?
Como o vírus da gripe sofre mutação a cada ano, o tempo de duração da vacina é de 1 ano.



Como evitar a gripe?
Além da vacina, são medidas importantes na prevenção da doença a lavagem das mãos, evitar ambientes fechados e mudanças bruscas de temperatura. Além disso, quando uma pessoa estiver gripada, é muito importante a “etiqueta” respiratória, protegendo a boca ao tossir ou espirrar, para diminuir a contaminação de outras pessoas.



Quem deve fazer a vacina?
Na campanha do MS o público alvo é a população de maior risco: incluindo as crianças de seis meses até os cinco anos incompletos; pessoas de qualquer idade que apresentem comorbidade, isto é, alguma doença crônica como a asma, diabetes, doenças renais, entre outras; os profissionais da saúde; indígenas; gestantes e puérperas; população carcerária e os idosos acima de 60 anos. Qualquer cidadão acima dos seis meses de idade pode tomar a vacina. As pessoas classificadas como pertencentes aos “grupos de risco” recebem gratuitamente na rede pública, os demais podem receber de modo privado.



Já está cientificamente e estatisticamente comprovado que a vacinação contra a gripe na população fora da chamada “população de risco” também é eficaz, principalmente na redução de faltas no trabalho e na escola. Por isto, se houver a possibilidade, e seu filho não estiver entre a população que receberá a vacina pela campanha, vacine-o.



A vacina protege contra todos os vírus?
As vacinas contra a influenza a serem utilizadas no Brasil em 2016 terão nova composição. Em acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS) em relação à situação das cepas da gripe em circulação no mundo, a Anvisa publicou a orientação para composição do produto no próximo ano. A medida está na RDC 48/2015 publicada no último mês de novembro.
São três tipos de cepas de vírus em combinação: um vírus similar ao vírus influenza A/California/7/2009 (H1N1) pdm09, um vírus similar ao vírus influenza A/Hong Kong/4801/2014 (H3N2), e um vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane/60/2008.
As vacinas influenza chamadas quadrivalentes, contendo dois tipos de cepas do vírus influenza B, deverão apresentar um vírus similar ao influenza B/Phuket/3073/2013, adicionalmente aos três tipos de cepas especificadas pela resolução RDC.
As cepas das vacinas utilizada no país são atualizada anualmente para garantir a proteção contra os tipos de cepas da gripe que estão em circulação no mundo.



A vacina pode causar eventos adversos?
Sim, como qualquer vacina, pode ocorrer dor no local da aplicação, ficar um pouco inchado, vermelho e eventualmente ocorrer febre. É importante salientar que a vacina, por ser inativada, não pode causar gripe como reação.



Quais as contraindicações?
Como regra geral, deve-se evitar aplicar qualquer vacina em pessoas que estejam com febre ou alguma doença aguda (pneumonia, infecção gastrintestinal, etc.). Assim que ocorra a resolução do processo agudo, a vacina deve ser aplicada. Pacientes em tratamento quimioterápico para o câncer ou em uso de medicamentos imunossupressores para doenças crônicas, assim como as crianças que tiveram reação anafilática ao ovo (reação alérgica muito grave) com necessidade de atendimento de emergência, devem consultar seu médico para orientação.


Fontes:


sábado, 5 de março de 2016

O que é um espaçador? Como devo utilizá-lo?




Esta é uma dúvida muito frequente nos consultórios de pediatria geral. Muitas vezes o tratamento não é efetivo por conta de um uso incorreto dos espaçadores ou mesmo da forma em que a medicação inalatória está sendo utilizada. Por este motivo vamos explicar de uma forma simples como crianças de cada idade devem fazer uso de suas medicações inalatórias. Mas antes de começar quero responder uma pergunta muito frequente feita sempre pelos pacientes ou seus responsáveis:



Dra., a bombinha vai fazer mal para o meu filho?



Bombinha (spray) não faz mal. É uma medicação inalatória, ideal para quem têm problemas respiratórios como asma, pois é usada em doses muito baixas quando comparadas às medicações orais. Vai direto para o pulmão, com absorção e distribuição sistêmica (para o restante do organismo) mínima, causando assim, muito menos efeitos colaterais. É uma medicação segura, baseada em vários estudos científicos e usada há muitos anos. Pesquisas atuais continuam garantindo a sua eficácia e segurança. Bombinha não mata, não vicia e não ataca o coração! Existem medicações inalatórias para usar nas crises (broncodilatadores) e para prevenir crises (corticóides inalatórios ou associação de corticóide inalatório com broncodilatadores de longa duração) e vários tipos de dispositivos para usá-las. A bombinha substitui de forma muito satisfatória, a inalação com nebulizador, pois a medicação (o broncodilatador) se deposita mais no pulmão. É mais prática, rápida e a aceitação da criança também é maior.




Mas e o que é o espaçador?

O espaçador é um dispositivo inalatório que deve ser acoplado ao inalador de spray para facilitar o seu uso e melhorar o aproveitamento da medicação. É ainda mais importante quando se trata de crianças pequenas, pois elas não conseguem seguir a orientação de coordenar a respiração durante o uso dos medicamentos inalatórios. 


Modo de utilizar o espaçador: 

1. Coloque a criança sentada ou no colo, com a cabeça mais em pé. Retire bico ou chupeta;
2. Agite o spray vigorosamente, retire a tampinha e acople o espaçador ao bocal do spray;
3. Adapte bem a máscara à face da criança, cobrindo nariz e boca ou apenas a boca conforme a orientação do médico. Peça-a que abra a boca. A máscara deve ser adequada para o tamanho da criança, para evitar escapes;
4. Acione o spray;
5. Com a máscara bem aderida ao rosto, aguarde que a criança respire naturalmente por 6 até 8 vezes seguidas ou conte vagarosamente até dez;
6. Retire a máscara do rosto  e em seguida limpe a face e os lábios da criança, com água.


Como higienizar o espaçador?

1- Remova o plástico do espaçador onde se encaixa a bombinha;

2- Encha uma pia limpa ou uma vasilha grande com água morna. Adicione uma gota de detergente;
3- Mergulhe as duas peças na água com detergente e agite horizontalmente;
4- Enxágue somente o bocal com água corrente;
5- Agite para remover o excesso de água;
6- Deixe secar na posição vertical. Não seque com pano ou tolha - deixe a água evaporar naturalmente;
7- Remonte o espaçador quando completamente seco;
8- Repita o processo 1 x por semana.






Fontes: