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segunda-feira, 14 de março de 2016

Teste da orelinha, o que é?

Um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento completo da criança é a audição. O bebê já escuta desde bem pequeno, antes mesmo de ser erguido pelo doutor em sua apresentação ao mundo. Isso acontece a partir do quinto mês de gestação, onde o bebê ouve os sons do corpo da mamãe e sua voz.

É através da audição e da experiência que as crianças têm com os sons ainda na barriga da mãe que se inicia o desenvolvimento da linguagem. Qualquer perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, impede a criança de receber adequadamente as informações sonoras que são essenciais para a aquisição da linguagem.

O Teste da Orelhinha é um teste simples, que tecnicamente se chama “Teste da presença de emissões otoacústicas”. Através dele pode-se saber se o bebê ouve, ainda que nos primeiros dias de vida. É um exame rápido e indolor para a criança.


No Brasil, por lei, todos os bebês devem ser submetidos a este exame, ainda na maternidade.

Quais são os bebês de risco para a perda auditiva?
- História de surdez na família;
- Prematuros;
- Uso de medicações, em geral, antibióticos ototóxicos no berçário;
- Recém-nascidos com baixo peso;
- Que tenha tido infecções congênitas como rubéola e citomegalovírus.


Em bebês normais, a surdez varia de 1 a 3 crianças em cada 1.000 nascimentos, já em bebês de UTI Neonatal, varia de 2 a 6 em cada 1.000 recém-nascidos. A avaliação Auditiva Neonatal limitada aos bebês de risco é capaz de identificar apenas 50% dos bebês com perda auditiva.


E se meu bebê não passar no teste?
Caso o ouvido do bebê não responda aos estímulos do exame, atenção! Seu filho deverá passar por um acompanhamento que inclui a realização de outros exames para esclarecer se o problema é temporário ou permanente. Frente ao teste positivo, o bebê deve ser submetido a exames mais detalhados, como o PEATE (Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico)  diagnóstico, comummente conhecido como BERA (que é mais específico que o exame de emissões otoacústicas e em não se altera frente as condições que levam aos falsos positivos).

Quais são os principais falsos positivos? (Quando o bebê não passa no teste, mas tem audição normal)
Esta condição é comum. A presença de líquido na orelha média, vernix caseoso no conduto auditivo e até mesmo cerúmen, podem levar a um resultado positivo. Ai está a importância da avaliação médica e do reteste do bebê. 

Portanto, o Teste da Orelhinha é algo fundamental ao bebê, já que os problemas auditivos afetam a qualidade de vida da criança, interferindo no processo da fala, entre muitas outras coisas.

Fontes:



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